26.7.09

Restolhos da Autolatina

Quem se lembra da extinta Autolatina? Que durante sua curta existência concebeu alguns carros interessantes e que deixaram saudades. A idéia destas postagens é dar um DNA próprio utilizando bases de carros das próprias montadoras apenas utilizando elementos que os lembrem e não uma mescla entre marcas como eram os carros da Autolatina.

FORD VERSAILLES
O Ford Versailles original era praticamente um Santana, mas como a idéia era dar uma origem Ford, utilizei a base do Fusion, resultou em um carro maior que o Versailles original, mas como no meu "mundinho paralelo" já fiz o Del Rey, o Versailles poderia atuar num segmento um pouco acima, faixa que o Fusion ocupa atualmente.

VW POINTER/ LOGUS
O VW Pointer eu já havia apresentado neste blog, mas não tinha mostrado a sua traseira, utilizando a base do VW Scirocco, seria uma bela alternativa ao nosso cansado Golf.

Também já tinha apresentado o Logus em posts anteriores, mas é só para ilustrar melhor esta postagem. O Logus também usa a mesma base do VW Scirocco. Ainda estou devendo uma frente.

AUTOLATINA

A Autolatina surgiu como uma fusão entre a Ford e a Volkswagen da América Latina em 1987, desta união surgiram vários carros híbridos como o Apollo, Logus, Pointer e Versailles/Royale,
sem contar Del Rey e Escort com motores AP e o Gol com motor CHT. A fusão se desfez em 1996.

HISTÓRIA DO VERSAILLES

Fruto da Autolatina, o Versailles foi lançado em 1991/92, era um clone do VW Santana, se diferenciava pela grade, interior e traseira, a coluna C tinha um adesivo preto, odiado por alguns, sua suspensão era um pouco mais macia que a do Santana. Possuia as versões GL de 1.8 e 2.0 e Ghia 2.0, tinha 2 ou 4 portas. Ainda surgiu a perua Royale, derivada da VW Quantum, que só possuia 3 portas, época em que o mercado de 4/5 portas estava crescendo. Na argentina era vendido com o nome Galaxy.
Em 1995 recebeu algumas mudanças na grade, nas lanternas traseiras e perdeu o adesivo preto na coluna. A Royale finalmente ganha a versão 5 portas. Com o fim da Autolatina em 1996 o carro sai de linha.
HISTÓRIA DE LOGUS E POINTER

O Logus foi lançado em 1993, e apesar de compartilhar da mesma plataforma do Escort/Verona, a VW não caiu no erro do Apollo e externamente fez um novo carro. O Logus era um sedan 2 portas, idealizado no Brasil, tinha um belo design, elogiado até pela matriz alemã. Tinha as versões CL 1.6 (motor Ford), GL 1.6 (Ford ou VW) e GLS 1.8 (VW). Em 1994 passou a ter motores 1.6 VW e 2.0 VW. Foi produzido até 1996.
O Pointer era a versão hatch do Logus, e ao contrário do sedan este só tinha versão 5 portas, sendo que o Ford Escort no qual compartilhava plataforma na época possuia apenas 3. Lançado em 1994, passou por alguns problemas de pré-produção, também possuia um belo design, tinha as versões CL 1.8, GL 1.8 e 2.0 e a GTi 2.0. Ficou em produção até 1996.

Cadernos

Apesar de não ser o tema do blog, queria compartilhar alguns dos outros trabalhos que realizo como designer gráfico e ilustrador. A coleção Visual 2009/10 da SP Nagy traz alguns de meus trabalhos.

A coleção tem vários temas que incluem alguns carros, heróis, personagens infantis e juvenis.

23.7.09

Torneio de duplas

Poderíamos reeditar (porque não?) os velhos pegas dos médios de antigamente das quatro "grandes", para representá-las temos um representante mais esportivo e outro mais luxuoso . Eles usariam as motorizações disponíveis pelas marcas . E aí? quais você escolheria?

Representando a Fiat temos a releitura do Tempra 4 portas que seria um representante mais luxuoso da marca com motor 1.9 16v de 132cv. E o Tempra Turbo Cupe para enfrentar os esportivos, teria um motor 1.4 Turbo de 152cv.

Para a Volks temos a releitura do esportivo Passat Pointer com motor 2.5 20v de 170cv e o luxuoso Santana com motor 2.0 8v de 117cv.

Para a Chevrolet temos a releitura do Monza SR Hatch que seria o esportivo e teria um Ecotec 2.4 16v com 171 cv e o luxuoso Monza Sedan com o Flexpower 2.0 de 133cv.

Para a Ford seria a releitura do esportivo Corcel GT com motor DOHC 2.5 de 173 cv e o luxuoso Del Rey com o Duratec 2.0 16v de 147cv.

19.7.09

Pick-up Jeep

Todo mundo conheceu a releitura da Rural que fiz um tempo atrás, só ficou faltando a versão Pick-up da Willys, a Pick-up Jeep, rebatizada depois de F-75 quando estava nas mãos da Ford.

Como o mercado hoje em dia pede por picapes cabine dupla, esta versão é mais luxuosa, mas sem perder a pose de utilitário parrudo.


A versão cabine simples é mais voltada para o trabalho. Ups, roubaram o estepe.. rs


E para finalizar tinha que ter uma versão para Rallye, com patrocinadores de peso...


A Pick-up Jeep e F-75

A Pick-up Jeep surgiu em 1961 era derivada da Willys Rural e usava a mesma mecânica, pouco depois surgiam outras variações, inclusive uma versão a diesel com motor Perkins. Foi rebatizada em 1972 para Ford F-75. A F-75 deixou de ser produzida em 1983

IDD na mídia impressa

Fico contente que o blog ultrapassou os limites da Web e chegou até a mídia impressa.

Dessa vez mais uma matéria na revista Oficina Mecânica no. 264 que já está nas bancas, fala de sobre a releitura do Uno que fiz.

Outra matéria interessante sobre o blog saiu no começo deste mês no caderno de Autos do Jornal Diário de S.Paulo, a mesma matéria também saiu nos jornais O Globo, Extra e Expresso.

Também saiu nesta semana uma matéria no jornal de minha terra natal, o Correio de Itapetininga.

Agradeço a todos pela oportunidade.

12.7.09

Santana

Nesse mês o Santana completa exatamente 25 anos de seu lançamento no Brasil, para isso bolei uma revitalização para ele.


Para a traseira me inspirei na primeira versão, as lanternas finas colocadas em posição elevada eram características marcantes do Santana, o logo embaixo pode gerar polêmica, mas na década de 80 o logo era usado na lateral, o que eu fiz não é usual pois em cima ficaria muito pequeno e se é para reiventar, porque não?


A frente não lembra tanto, mas para tornar a coisa mais viável comercialmente adotei o padrão dos VW atuais, usei a base do Golf europeu, porém suas linhas são mais sóbrias que as do Jetta e consequentemente teria um preço mais acessível que o seu primo, enfim, um Jetta para tiozão. rs.


Não poderia faltar a Quantum, baseada na Golf Variant, para economizar na produção as portas traseiras são as mesmas do sedan.


Pensei em um cupê, mas como a onda agora são cupês quatro portas imaginei um Santana CC, com apelo mais esportivo que o sedan normal com o teto mais caído. Cairia como uma luva o motor 2.5.



História do Santana


O Santana foi lançado no Brasil em 1984, como o carro de luxo da VW, inicialmente como substituto do Passat, porém conviveu com ele por alguns anos, o Santana tinha versões de 2 e 4 portas nas versões CS, CG e CD, . Todos com motores de 1800 cm3.


A versão perua Quantum foi lançada em 1985. Em 1987 as versões passam a ser CL, GL e GLS, esta última a frente era um pouco diferente com faróis de milhas ao lado dos faróis, e contavam com novos para-choques, no ano seguinte surge o motor de 2000 cm3 para o GLS. Em 1990 uma versão mais luxuosa, a Executive.


Em 1991 uma remodelação geral, nova frente, interior, teto e traseira mais modernos, o porta-malas fica mais alto e curto inspirado no novo Passat europeu, este novo Santana deu origem aos Ford Versailles/Royale, ambos da Autolatina até então. Em 1999 o Santana ganhou outra remodelação ganhando novos parachoques e perdendo o quebra vento, a Quantum parou em 2002 e o Santana encerrou sua produção em 2006.

8.7.09

Quero ser grande (Parte 2)

Uma postagem descontraída de meio de semana com idéias vindas de um mundo paralelo...



Vamos vender Lincoln na europa? facil, prepara um Focus com traje de gala, resultando no Lincoln FCS. Agora não sei se este é um Focus de rico ou um Lincoln de pobre. rs


O Retorno do Cimarron? Parece nome de filme, mas prefiro batizá-lo de Cadillac ATS, conforme a nomenclatura atual da marca. Na base do Astra, um Caddie para as massas !!


Posso ter viajado um pouco no Porsche Foxter, mas afinal foi o próprio Ferdinand quem começou tudo isso... rs

4.7.09

Jeeps

Um desenho feito no Corel Draw e no Photoshop sobre como seria um futuro Jeep CJ brasileiro.


As linhas propositadamente exageradas para a ilustração sugerem robustez nas linhas, como um Jeep deve ser, e a capota poderia ser conversível ou rígida rebatível.


Como o Willys e o Ford eram praticamente idênticos visualmente eu quis dar uma identidade da Ford pelo menos na grade e faróis.
Talvez eu faça uma versão em 3D mais realista no futuro, rodas menores e capota mais alta, sigo em frente no projeto Jeep?

O Jeep foi produzido aqui no Brasil pela Willys desde 1957 e a partir da década de 70 pela Ford até 1983.