20.2.11

Realidades Alternativas - FNM / Alfa-Romeo

Quais carros a Alfa Romeo/FNM teria no Brasil em sua realidade alternativa?
 A FNM, uma das pioneiras nacionais produziu no Brasil sob licença da Alfa italiana o modelo 2600, chamado por aqui de JK e posteriormente FNM2000, mas esse modelo através da iniciativa brasileira poderia ter  tido a sua variação perua (projeção acima), a picape chegou a ser projetada (foto real), mas só para uso interno na fábrica, mas não deixa de ser um modelo interessante.
O esportivo Onça foi projetado pela FNM mas não obteve êxito em sua viabilização, nos anos 70 já como marca Alfa Romeo o modelo Fúria também não vingou, teria sido vetado pela matriz. Seriam clássicos nacionais se tivessem sido fabricados.  A perua 2300 (mostrada no topo) seria  um modelo  para combater a Caravan nos anos 70.

Agora vamos a uma realidade mais ousada, quais os outros carros que a FNM poderia ter produzido sob licença ou se até a própria Alfa tivesse se instalado no Brasil no final dos anos 50? Nessa época muitos fabricantes tinham sua própria "Kombi", e se eles tivessem sido fabricados no Brasil, o utilitário da VW teria problemas, como esse Romeo Furgone, por exemplo, observem a profundidade da caçamba da picape, é praticamente uma piscina, rs.

Quanto aos veículos de passeio o Giulia ficaria abaixo do JK (ou Alfa 2600) em meados da década de 60, poderiam até considerar um modelo esportivo, a dúvida ficaria entre o coupe Sprinter e o Conversível Spider, ou até mesmo o Onça.



 Para os anos 70 além do lançamento do luxuoso 2300 o Alfasud entraria no lugar do Giulia, aliás o Alfasud quase foi produzido no Brasil, flagrado com exaustão pelas revistas automotivas da época.
Derivados do Alfasud seriam viáveis como a pequena perua Giardinetta e o coupé Sprint.

Início dos anos 80, o luxuoso Alfa 6 substituiu o 2300 e  o notchback Alfa 33 no lugar do Alfasud, na europa existiu um modelo menor, o Arna que era fruto de uma joint-venture com a Nissan, não foi muito bem na Europa e seria pouco provável que viesse pra cá, mas é uma opção.

No final dos anos 80 a Alfa estaria sob domínio da Fiat, seria a vez do belo 164 entrar em cena no início dos anos 90, novos modelos como o 145, 146 e o sedan 155 compartilhariam plataforma com o Tipo/Tempra.

Se a Alfa quisesse oferecer algo diferente no segmento esportivo, o GTV e Spider seriam perfeitos.

Anos 00,  no lugar do 145,  o 147 e o belíssimo 156, compartilhariam plataforma com o Brava/Marea,  e se ainda quisesse se manter no segmento de luxo, o 166 substituiria o 164

Para a década de 10, os primeiros modelos seriam o Mi.To  e o recém lançado Giulia.
 
Como todos sabem essa realidade alternativa seria baseada em um cenário econômico mais favorável, com altos investimentos para as montadoras e um público mais exigente.

6 comments:

Nanael Soubaim said...

A pobreza de nossa fauna automotiva nos anos 1970, agravada pela saída da Chrysler e desprezo para com as nacionais, só era atenuada pelo carisma e robustez dos modelos em produção.
A Giardinera 2300/Ti4 concorreria fácil com a Caravan, talvez até forçasse a fabricação da lateral com quatro portas, o que alvez desse uns cinco ou dez anos mais de sobrevida à Chevrolet.
A Furgone é um pouco menor do que a Kombi, vejo que tem tração dianteira, mas a cara de Fenemê inspira muita robustez, teria tirado o monopólio da VW e hoje a Kombosa não seria oferecida em versão e cor únicas. Hoje a Furgone (aqui teria outro nome) teria opção de 4X4 e seria conhecida como ambulância do exército.
Se um espostivo Alfa fosse fabricado no Brasil, seria o Fúria, muito mais actual do que o Onça. Mas seria em chapa, para ser também exportado.
A seqüência 2300/Alfa 6/164/166 viria com algum atraso, mas obrigaria a GM a manter o nome Opala no Omega, e o cenário de então viabilizaria a manutenção de sua produção no Brasil. Ainda hoje é comum se ver o 164 inspirando cuidados na aparência, mas rodando sem problemas pelas ruas esburacadas de Goiânia.
O giulia só viria dvidindo plataforma com Palio ou Punto, como versão top dos hatches italianos... mas só de ver essas crianças brincando pelas nossas ruas já seria uma delícia.
Neste cenário o Alfa Spider teria sido trazido em grande escala, devidamente tropicalizado e talvez até com opção para álcool. Poucas vezes uma marca acertou tanto no desenho de um carro.
Gostei muiro da picape Alfa, mas é um projecto avançado demais para o Brasil em plena decadência sócio-econômica da época.

Nanael Soubaim said...

Ei, cadê todo mundo?

Du Oliveira said...

O pessoal não curte muito as realidades, mas eu gosto, nem que não renda comentários vou continuar fazendo. A próxima é a autolatina.

Danilo said...

Pois Du, deixo uma dica pra você pensar sobre uma Realidade Alternativa/Automotiva: Se a GM resolvesse lançar no Brasil a linha Opel num segmento premium, deixando a GM apenas com os "veículos para mercados emergentes"?

Du Oliveira said...

Não esquenta que ainda vai ter a segunda parte da GM, a partir dos anos 90. Vou colocar uns da Opel

cRiPpLe_rOoStEr a.k.a. Kamikaze said...

numa nova realidade alternativa sobre a gm, podia fazer alguma coisa inspirada na estratégia adotada na áfrica do sul, onde mesmo alguns modelos idênticos acabavam sendo oferecidos com marcas diferentes em função da rivalidade entre anglos e boers

aqui poderia ter a opel no sul e no sudeste devido ao perfil étnico mais europeu, com a possibilidade de inserir uns full-size australianos por serem mais adequados a condições de rodagem severas e os utilitários com a marca gmc, enquanto a chevrolet seria predominante no nordeste e centro-oeste, e talvez na região norte se poderia usar a marca vauxhall nos carros e bedford na linha de utilitários